Saudade
Saudade desse mar que tanto amo
E guardo o seu encanto para mim
Daquele mar que tantas vezes clamo
Se ando entre as gardénias do jardim.
Meu mar salgado, azul e prateado,
No leito teu eu encontrei meus sonhos
Durante o entardecer, tempo encantado
Vivendo pesadelos tão medonhos.
No teu areal eu vi abrir-se um véu
Ouvi grasnar os bandos de gaivotas,
Sentindo que o lugar não sendo meu
Me abria alegremente as suas portas.
Recordo o céu, estrelas ao luar,
A brisa que arrastada pelo vento
Teimava nosso rosto aconchegar
Como um perfume ou qual suave unguento.
E adormecia sempre co’a esperança
Que os sonhos meus seriam realidade
E percorria os tempos de criança
Que recordava sempre com saudade!
Rosa Maria Santos
Saudade desse mar que tanto amo
E guardo o seu encanto para mim
Daquele mar que tantas vezes clamo
Se ando entre as gardénias do jardim.
Meu mar salgado, azul e prateado,
No leito teu eu encontrei meus sonhos
Durante o entardecer, tempo encantado
Vivendo pesadelos tão medonhos.
No teu areal eu vi abrir-se um véu
Ouvi grasnar os bandos de gaivotas,
Sentindo que o lugar não sendo meu
Me abria alegremente as suas portas.
Recordo o céu, estrelas ao luar,
A brisa que arrastada pelo vento
Teimava nosso rosto aconchegar
Como um perfume ou qual suave unguento.
E adormecia sempre co’a esperança
Que os sonhos meus seriam realidade
E percorria os tempos de criança
Que recordava sempre com saudade!
Rosa Maria Santos